Carlos Alves: dono de equipe e mestre de bateria

Ele cresceu alternando sua vida entre duas pistas: o autódromo e o sambódromo. Enquanto no autódromo ele já domou máquinas de 300 cavalos, no sambódromo ele pilota uma equipe de 300 percussionistas.



Resumindo: Corrida e Carnaval formam o ar e a água de Carlos Alves. Ou "Mestre Carlão", dependendo de qual box ele está, o da sua equipe Carlos Alves ou o da Escola de Samba Tom Maior, que integra há 25 anos.

Enquanto não está na oficina da equipe mexendo em seus carros, está no barracão da escola afinando a batida da bateria. "É uma mistura bem interessante", conta.

As emoções e experiências adquiridas em duas competições tão distintas (uma anda a 20km/h e outra ultrapassa os 250 km/h) acabam fazendo do ex-piloto/dono de equipe/chefe de bateria um líder nato com uma personalidade única: ele mesmo já confessou que costuma passar as lições aprendidas nas pistas para sua agremiação - e vice-versa.



"O coração e a adrenalina batem forte nas duas ocasiões, mas comandar 300 ritmistas na avenida é uma emoção que não consigo descrever", comentou.

Isso faz com que Carlão não tenha férias - entre março e dezembro está na Stock; em janeiro e fevereiro não sai da Tom Maior. Mas quem disse que ele se incomoda?

Escrito por Bruno Vicaria

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