Dia 25 é data da última aula da Tom 30 na temporada do Carnaval 2020

Acabado o domingo, 18 de agosto de 2019, acabou também a Aula 11 da Tom Maior para ritmistas. As atenções agora vão para o próximo dia 25 que marca o fim da temporada de aulas da bateria Tom 30. Depois disso acontece a formatura da turma que desde março está envolvido nas inscrições, e também aprende e pratica horas a fio na Fábrica do Samba, em São Paulo.

Parte do grupo formado nas aulas da Tom 30 na noite de 18 de agosto. Foto: Divulgação / Tom30
Centenas de pessoas participam das aulas da Tom 30. Cada um escolheu entre cuíca, chocalho, caixa e repique para o aprendizado com grupo específico ao instrumento e também com toda a bateria formada. Nas últimas aulas, os participantes tem sido instigados a executarem os conhecimentos já adquiridos em testes cada vez maiores com a bateria formada.

A diretoria da Tom30 agora prepara os integrantes para a última aula que acontece no dia 25 de agosto, para a formatura que acontece no dia 1º de setembro em compromisso fechado aos participantes e, para fechar a temporada de aulas, o evento de lançamento do samba-enredo que acontece no dia 7 de setembro com apresentação pública.




Por que a bateria da Tom Maior
chama-se Tom 30?

A trinca de notas 10 recebidas pela bateria da Tom Maior no ano de 2013 foi o que deu origem a Tom 30, nome dado pelo antigo presidente da escola Marko Antonio da Silva, falecido em 2011.

Sob o comando do Mestre Carlão, o grande número de ritmistas jovens e a cadência são os destaques da bateria. “A Tom 30 é muito cadenciada por conta do seu andamento 146, afinação e o entrosamento dos naipes”, explica o mestre.

É coisa de preto

"É Coisa de Preto" é um enredo afirmativo, que mostra que a contribuição de negros e negras para a formação de nossa nação vai muito além do estereótipo. Nosso desfile mostrará como os africanos se tornaram afro-brasileiros e trouxeram sua contribuição não só física, mas (principalmente) intelectual no desenvolvimento de nossa sociedade. Líderes, estudiosos, escritores, poetas, artistas populares e eruditos, transgressores sociais... Personagens que o preconceito insiste em ofuscar de nossa história, mas que devem ser trazidos aos holofotes para o devido reconhecimento, e também para inspirar as novas gerações.



A partir da subversão de uma expressão racista, mostramos que "Coisa de preto", "serviço de preto", "arte de preto" na verdade são alguns dos pilares essenciais de nossa sociedade, escancarando que ignorante é quem desconhece a verdadeira importância de negros e negras em nossa história.

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