Uma vida dedicada ao papel. Nas ruas, o papelão retirado por ela fazia surgir alimento na mesa dos seus. Pouco era para o combate à fome de sua família que sobrevivia ali na extinta Favela do Canindé. Como ela bem dizia, os homens assinaram a Lei Áurea, mas não acabaram com a escravidão da fome. Dizer não foi o bastante, era necessário registrar. Por mais que a escrita não fosse natural àquele ambiente, ela a levou para lá. Eis aí o segundo lado do papel em sua vida.
A filha da miséria fez dos versos fortaleza para morar. Com grafite registrava no papel: suas dores, angústias, lutas e o preconceito vivido por quem a sociedade excluiu. A discordância à sua volta não foi capaz de lhe fazer parar. Também pudera: se nem a fome a venceu, quem seria capaz? Lembremos também de Audálio Dantas, seu descobridor.
Ao publicar Carolina Maria de Jesus deu ao mundo a possibilidade de enxergar o poder de resiliência e superação de quem é favela e que do chão sem asfalto também nasce a intelectualidade de um país.
Carolina Maria de Jesus é a homenageada da Tom Maior no Carnaval 2020 em uma das alas, na noite de 21 de fevereiro.
Para a composição do figurino, a fantasia traz em seu dorso páginas de um livro, representando a obra literária (poesia e prosa) de Carolina Maria de Jesus. No chapéu, uma reprodução dos barracos da Favela do Canindé, onde viveu e escreveu sua obra mais célebre, "Quarto de Despejo - O diário de uma favelada".
"É Coisa de Preto" é um enredo afirmativo, que mostra que a contribuição de negros e negras para a formação de nossa nação vai muito além do estereótipo. Nosso desfile mostrará como os africanos se tornaram afro-brasileiros e trouxeram sua contribuição não só física, mas (principalmente) intelectual no desenvolvimento de nossa sociedade.
Líderes, estudiosos, escritores, poetas, artistas populares e eruditos, transgressores sociais... Personagens que o preconceito insiste em ofuscar de nossa história, mas que devem ser trazidos aos holofotes para o devido reconhecimento, e também para inspirar as novas gerações.
Como participar do Carnaval 2021
O carnaval na Tom Maior começa bem antes de fevereiro, muito antes de janeiro. O carnaval do ano posterior é algo que começa o fim do desfile e devi6do a esse esmero na produção e realização, é importante que todos sejam participativos, engajados e afinados!
É importante é participar do máximo de ensaios e eventos possíveis, principalmente os técnicos em Janeiro e Fevereiro.
Líderes, estudiosos, escritores, poetas, artistas populares e eruditos, transgressores sociais... Personagens que o preconceito insiste em ofuscar de nossa história, mas que devem ser trazidos aos holofotes para o devido reconhecimento, e também para inspirar as novas gerações.
Como participar do Carnaval 2021
O carnaval na Tom Maior começa bem antes de fevereiro, muito antes de janeiro. O carnaval do ano posterior é algo que começa o fim do desfile e devi6do a esse esmero na produção e realização, é importante que todos sejam participativos, engajados e afinados!
É importante é participar do máximo de ensaios e eventos possíveis, principalmente os técnicos em Janeiro e Fevereiro.
Desde abril de 2019 a Tom Maior abriu o contato com os interessados em participar dos desfiles. Milhares de pessoas já asseguraram sua participação no desfile que acontece na noite de 21 de fevereiro. Agora a poucos dias da apoteose do Carnaval 2020, a agremiação abre lista de espera para interessados ocuparem possíveis vagas em alas.
Para conferir as disponibilidades, basta ACESSAR AQUI. Os interessados em participar de possíveis vagas desistentes para o Carnaval 2020 e preencher os dados no formulário, poderão também ser os primeiros a serem alocados nas alas do Carnaval 2021.
Para conferir as disponibilidades, basta ACESSAR AQUI. Os interessados em participar de possíveis vagas desistentes para o Carnaval 2020 e preencher os dados no formulário, poderão também ser os primeiros a serem alocados nas alas do Carnaval 2021.
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