Resgatar a história e preservar a cultura da Tom Maior. Essa é a intenção e será o trabalho do Departamento Cultural que a agremiação irá estabelecer entre os setores da escola e há oportunidade de pessoas integrarem ao trabalho.
O Departamento Cultural será o órgão gestor da memória e documentação histórica da Tom Maior e de quem faz os dias, espetáculos e históriar, iniciando e tem como objetivos: promover o registro, a preservação e a divulgação das informações e conteúdos culturais e históricos da Tom Maior.

Desde a fundação, a escola tem a diversidade como uma de suas marcas. Eram homens e mulheres, negros e brancos, jovens e sambistas experientes, liderados por Hélio Bagunça – dissidente da co-irmã Camisa Verde e Branco. O primeiro desfile foi em 1974, no Grupo 3 (hoje Grupo 1 da UESP).
A falta de uma sede própria e os ensaios realizados nas ruas fizeram com que a Tom Maior mudasse de endereço diversas vezes. A origem foi no bairro do Sumaré mas, ao longo do tempo, a escola passou por Pinheiros, Vila Madalena, Sumarezinho, Cerqueira César, Bom Retiro e Piqueri, onde está atualmente.
Em 1976, a agremiação cantou “A Feira” e garantiu o vice-campeonato do Grupo de Acesso conquistando, assim, a sua primeira oportunidade no Grupo Especial do Carnaval de São Paulo. O melhor resultado até hoje foi o quarto lugar alcançado em 2018.
A Tom Maior é uma escola verdadeiramente popular, que faz parte da memória e da vida da cidade. É uma referência importante para os sambistas paulistanos, levando adiante as raízes destes ideais que, com certeza, têm contribuído para um Brasil melhor.
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