Tom Maior e O Pequeno Príncipe no Sertão: Ala 02, O astrônomo turco em Sobral

Ala 02 - O astrônomo turco em Sobral

O galeguinho contou para o caminhoneiro que vinha de uma estrela muito muito distante, o Asteróide B 612. Esse planetinha miúdo foi descoberto por um Astrônomo turco durante uma grande expedição a Sobral, que aconteceu em 1919. Mas a verdade é que ninguém deu muita bola pra descoberta do Turco porque ele se vestia com essas roupas engraçadas. E os adultos são assim, só acreditam em quem veste terno e gravata…


A expedição veio para assistir a um grande eclipse solar e testar uma experiência de Einstein que comprovaria a teoria da relatividade. Quase que tudo deu errado. Com o céu completamente nublado, por muito pouco não perderam o Eclipse. Mas uma brecha nas nuvens às 9 da manhã revelou no céu o eclipse solar. E o astrônomo turco, distraído que só ele, apontou sua luneta para o lado errado, identificando o planeta do Pequeno Príncipe. 


Nosso figurino traz à vida o Astrônomo turco em sua visita a Sobral, com suas roupas típicas e luneta na mão, com a cabeça acima das nuvens e olhando pro lado errado do tão esperado Eclipse. 




O Pequeno Príncipe no Sertão

“Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas”. Uma das frases mais reproduzidas da literatura pertence ao livro O Pequeno Príncipe, de Antoine de Saint-Exupéry. Em 2022, a Tom Maior vai trazer essa e outras reflexões da obra infantil para a Avenida, mas de um jeitinho bem brasileiro, contextualizando a história no Nordeste. “O Pequeno Príncipe no Sertão” é o nome do enredo que será desenvolvido pelo carnavalesco Flávio Campello.




Há quem diga que o autor se inspirou na capital do Rio Grande do Norte, Natal, para escrever este clássico da literatura. Por isso, nada mais justo do que recontar O Pequeno Príncipe no sertão nordestino: “Por que não transmitir as mensagens do livro, adaptando-o para o sertão, unindo a sabedoria de O Pequeno Príncipe ao berço da sabedoria popular que é o nosso Nordeste?”, diz o carnavalesco.

O livro de Antoine de Saint-Exupéry traz muitas lições atemporais. Para carnavalizar e abrasileirar essa história, Flávio Campello vai contar com a ajuda de personagens conhecidos do sertão: “Por que nosso aviador não pode ser um sertanejo caminhoneiro? Por que a revoada de pássaros que leva O Pequeno Príncipe a viajar não poderia ser de asas brancas? Por que o Rei não poderia ser o Rei do Maracatu? Sempre preocupados em manter a mensagem original, da obra original, com essa pequena adaptação ao nosso Nordeste tão festeiro, tão alegre, colorido! Iremos transformar o nosso Nordeste numa linda história lúdica! O público poderá esperar a emoção!”

Campello tinha com ele a vontade de trazer a história de O Pequeno Príncipe para o Carnaval. A ideia começou a ganhar força com a ajuda de Judson Salles, diretor de Carnaval da Tom Maior, que há muito também cogitava o tema. Da pesquisa, dois outros parceiros surgiram para agregar no projeto da agremiação: Josué Limeira, que adaptou a obra de Antoine de Saint-Exupéry para a literatura de cordel, e Vladimir Barros, ilustrador da versão. Empolgação é o que não falta para o carnavalesco: “Eu confesso que estou apaixonado por esse projeto! Estou muito motivado, e o melhor de tudo: será totalmente desenvolvido com tempo, amor e dedicação que essa quarentena nos proporcionará”, finaliza.


Com o enredo “É Coisa de Preto”, desenvolvido pelo carnavalesco André Marins, a Tom Maior ficou com a oitava colocação entre as 14 escolas de samba que disputaram o grupo Especial, somando 269,3 pontos no Carnaval SP 2020

Para saber mais sobre o grande eclipse de 1919, acessa aqui: https://revistagalileu.globo.com/Revista/noticia/2019/05/eclipse-de-sobral-ha-100-anos-evento-comprovava-teoria-de-einstein.html

Postar um comentário

0 Comentários