Ala 03 - Os terríveis baobás
Pois saiba você que o galeguinho tinha um medo muito imenso: deixar que os problemas ficassem grandes demais pra serem resolvidos. Pois é assim que funciona com os terríveis baobás, essas árvores gigantes que nascem como pequenos arbustos, que precisam ser arrancados na carrera. O planeta dele era tão pequeno que, se ele descuidasse, os baobás tomariam conta de tudo. Fica a lição: é de miúdo que a gente resolve os problemas. Senão eles viram terríveis baobás.
E o caminhoneiro entendeu bem a mensagem, porque nas suas andanças ele já tinha visto um Baobá de pertinho. Pois é! Por incrível que pareça existe um baobá imenso lá no Rio Grande do Norte, o Baobá do Poeta. E o que todos os potiguares sabem é que esse Baobá foi a inspiração do Zé Perri pra escrever a história do pequeno príncipe. O aviador teria passado por aquelas terras em uma das suas muitas viagens pelo Atlântico.
O Pequeno Príncipe no Sertão
“Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas”. Uma das frases mais reproduzidas da literatura pertence ao livro O Pequeno Príncipe, de Antoine de Saint-Exupéry. Em 2022, a Tom Maior vai trazer essa e outras reflexões da obra infantil para a Avenida, mas de um jeitinho bem brasileiro, contextualizando a história no Nordeste. “O Pequeno Príncipe no Sertão” é o nome do enredo que será desenvolvido pelo carnavalesco Flávio Campello.
“Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas”. Uma das frases mais reproduzidas da literatura pertence ao livro O Pequeno Príncipe, de Antoine de Saint-Exupéry. Em 2022, a Tom Maior vai trazer essa e outras reflexões da obra infantil para a Avenida, mas de um jeitinho bem brasileiro, contextualizando a história no Nordeste. “O Pequeno Príncipe no Sertão” é o nome do enredo que será desenvolvido pelo carnavalesco Flávio Campello.
Há quem diga que o autor se inspirou na capital do Rio Grande do Norte, Natal, para escrever este clássico da literatura. Por isso, nada mais justo do que recontar O Pequeno Príncipe no sertão nordestino: “Por que não transmitir as mensagens do livro, adaptando-o para o sertão, unindo a sabedoria de O Pequeno Príncipe ao berço da sabedoria popular que é o nosso Nordeste?”, diz o carnavalesco.
O livro de Antoine de Saint-Exupéry traz muitas lições atemporais. Para carnavalizar e abrasileirar essa história, Flávio Campello vai contar com a ajuda de personagens conhecidos do sertão: “Por que nosso aviador não pode ser um sertanejo caminhoneiro? Por que a revoada de pássaros que leva O Pequeno Príncipe a viajar não poderia ser de asas brancas? Por que o Rei não poderia ser o Rei do Maracatu? Sempre preocupados em manter a mensagem original, da obra original, com essa pequena adaptação ao nosso Nordeste tão festeiro, tão alegre, colorido! Iremos transformar o nosso Nordeste numa linda história lúdica! O público poderá esperar a emoção!”
Campello tinha com ele a vontade de trazer a história de O Pequeno Príncipe para o Carnaval. A ideia começou a ganhar força com a ajuda de Judson Salles, diretor de Carnaval da Tom Maior, que há muito também cogitava o tema. Da pesquisa, dois outros parceiros surgiram para agregar no projeto da agremiação: Josué Limeira, que adaptou a obra de Antoine de Saint-Exupéry para a literatura de cordel, e Vladimir Barros, ilustrador da versão. Empolgação é o que não falta para o carnavalesco: “Eu confesso que estou apaixonado por esse projeto! Estou muito motivado, e o melhor de tudo: será totalmente desenvolvido com tempo, amor e dedicação que essa quarentena nos proporcionará”, finaliza.
Com o enredo “É Coisa de Preto”, desenvolvido pelo carnavalesco André Marins, a Tom Maior ficou com a oitava colocação entre as 14 escolas de samba que disputaram o grupo Especial, somando 269,3 pontos no Carnaval SP 2020
Duvida? Então confere essa história aqui: https://g1.globo.com/rn/rio-grande-do-norte/noticia/2018/09/21/no-dia-da-arvore-conheca-a-historia-de-um-baoba-em-natal-que-pode-ter-inspirado-autor-de-o-pequeno-principe.ghtml
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